O
Museu foi criado em sete de dezembro de 1977, aproveitando o edifício conhecido
como a Capela do Morro da Cruz, construída na segunda metade do século XVIII.
Foi residência do fidalgo português natural de Angola, Almirante das Naus
Lusitanas para as Índias, Álvaro de Carvalho Matozo, (cavalheiro professo da
Ordem de Cristo), filho de Pedro Matozo de Andrade, Capitão - mor dos presídios de Ambaca, Muxima e
Masangano, um dos mais inveterados comerciantes
de escravos. O edifício está classificado como Patrimônio Histórico Nacional
pelo Ministério da Cultura através do Despacho nº 48 de 10 de novembro de 1993,
consequentemente protegido pela Lei do Patrimônio Cultural.
O acervo é basicamente de imagens retratadas por pintores conhecidos como Debret, algumas constam em livros acadêmicos, como o "Ser escravo no Brasil" de Katia Mattoso. Possui também alguns objetos de torturas da época como: algemas, grilhetas, armas de fogo conhecidas como Kanyangulo, esferas usadas para impedir a fuga de escravos, cepo de madeira, flechas, mapas, gravuras, réplica das naus portuguesas e algumas esculturas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário